sábado, 8 de novembro de 2008

Tampinha tão pequena


Ontem acordei achando que o dia seria maravilhoso. Sabe aquela sensação gostosa de que nada no mundo pode fazer você ficar chateada, brava ou qualquer coisa parecida? Então, acordei assim, sem nenhum motivo especial. O dia foi passando e tudo bem. Eu iria na depilação, depois fui convidada para ir no salão de automóveis. Tinha tudo para ser super legal. Acontece que indo buscá-lo, o carro quebra bem na única faixa do retorno. Buzinas, buzinas e mais buzinas. De repende o ponteiro do aquecimeto estava lá em cima. Me assustei. Logo ele apareceu e colocou o carro num lugar mais seguro. Aí, meu humor já tinha ido para o espaço. Não que eu estava brava, mas fiquei chateada, porque, além de ter quebrado o carro, sabia que iríamos demorar para sair dali. O problema foi na tampa da água. Como pode uma coisa tão pequena causar tanto aborrecimento?? Ficamos umas três horas parados até que tudo ficasse bem. Não deu tempo de ir para o salão de automóveis. Estraguei o passeio deles e o meu. Foi mal.

Ultimamente, as coisas estão um pouco complicadas e às vezes queria de volta aquela sensação de importância e interesse que eu sentia. Tempestade em copo d'água? Acho que não. Afinal, são coisinhas tão pequenas e que fazem tanta diferença. Aliás, se não fosse a tampinha- que é uma coisa tão pequena- teríamos ido ao passeio. As pequenas coisas são as que fazem a grande diferença.
Sabe, algumas vezes, se eu tivesse que escolher ser um bicho, gostaria de ser uma arara. Elas se importam tanto uma com a outra que nada no mundo faz com que se separem. E nós, que nos dizemos " gente" , que raciocinamos melhor do que qualquer animal, deixamos que coisas tão pequenas e que não são tão essenciais nas nossas vidas, atrapalhem. A quantidade de " meios" pode atrapalhar.


A obrigação dos nossos dias deveria ser cuidar dos corações. Foi o que eu li quando vi essa essa imagem. Legal, né!?

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