sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A menina que roubava livros, roubou algumas lágrimas também.


A gente começa a ler um livro e começa a viver uma história e participar tão indiscretamente da vida daqueles personagens. Como em nossas vidas, as histórias tem partes boas e ruins. Tem horas que as páginas se arrastam e tem horas que você queria saber ler mais rápido para saber o que acontece depois. Assim foi com " A menina que roubava livros". Vou sentir saudades da Liesel, do Rudy, do Max, do Hans e de tantos outros personagens que permeiam essa história que se passa em meio à guerra. Deu uma pontinha de tristeza quando acabei o livro. Agora, é começar outro.
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Hoje teve palestra lá na escola. Gabriel Perissé. Alto, magro, cabelos e olhos escuros, cheirava bem e vestia uma camisa social curta azul, combinando com o tom branco de sua pele. Gentil, ele discursava sobre os assuntos da pegagogia do encontro e tudo mais. Disse muita coisa boa e umas que tocaram lá no fundo. Falava sobre o mundo e a loucura dele, sobre a confusão que a expressão liberdade traz hoje, sobre encontros e possibilidades, espaço, medo, educação e manipulação. Contou um conto que em hora propícia escrevo aqui. Hoje, gostaria de deixar duas coisas que ele disse e eu ampliei.
" Conversando a gente se entende. É dilacerante, vergonhoso e extremamente amedrontador, se mostrar inteiro com defeitos, qualidades, medos e desejos. É difícil e da mesma forma sofredora que o outro o faz. Apesar de tudo isso, é a única forma de nos entendermos, nos mostrando de verdade. "
" Uma pessoa abandonada a si mesma, não sabe o que fazer. A gente só se preocupa com alguma coisa, quando a necessidade é notada".

Apesar das utopias, é necessário acreditar. Sempre.

Um comentário:

My little world... disse...

Eu tb li este livro, maravilhoso!!Esse livro ficou no topo dos que li ano passado!!E realmente ele é tão bom e tão lindo que quando se termina dá até uma tristeza, por tudo que ocorre e por ter terminado!!!Maravilhoso!!!E eu adorei as duas msgs que vc deixou da palestra, meu Deus, acho que estamos vivendo coisas parecidas e ao mesmo tempo diferentes!!!Se encaixa muito bem, como vc disse, parece utópico, mas acreditando e se esforçando é possível sim!!!=)..Beijinhos